Cirino,
um rapaz formado em Farmácia e se dizia médico, viajava pelo sertão, até que
certo dia, Inocencia ficou muito doente e seu pai, Pereira encontrou-se com este
rapaz que andava pelo sertão, Cirino, que curou Inocencia e apaixonou-se por
ela, mas Pereira, já havia decidido que sua filha iria se casar com um homem bruto
criado no sertão.
Trecho do livro em que Cirino conhece Pereira:
Cap. 2: p. 16 "Um viajante \[Cirino], montado numa boa besta (...) seguia aquela estrada (...) pouco tempo caminhou só, (...) ao seu lado emparelhou outro viajante \[Pereira]".
p.17: "O recém-chegado, já de alguma idade, de compleição sanguínea \[seu temperamento hipocrático], fisionomia alegre e bonachã, um tagarela mineiro com ar de simpatia:
- Pelo que vejo, o Sr. gosta de prosear.
- Ora se! retrucou o mineiro. (...) Isto sim, por aqui é vasqueiro \[raro, difícil de encontrar]".
Oferece o mineiro a sua tapera para o viajante descansar; p. 18: "quatro paredes de pau-a-pique mal rebocadas, uma cama de vento, bom feijão a fartar, ervas à mineira, arroz de papa, farinha de milho torradinha, café com rapadura e talvez até um lombo fresco de porco.
- (...) quanto a mim, mechamo Martinho dos Santos Pereira (...). Sua graça, ainda que mal pergunte?
- Cirino Ferreira de Campos (...), um criado para o servir. (...) Ando por estes fundões curando maleitas e feridas brabas. \[estudou no colégio do Caraça; depois tirou carta de farmácia em Ouro Preto]"
p.19: - Ah! exclamou Pereira com manifesto contentamento, vosmecê é doutor, não é?
- É fato, confirmou Cirino com alguma satisfação.
- Pois caiu-me muito ao jeito na mão; sim, senhor. Estou com uma menina doente...
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